domingo, 15 de maio de 2011

Vivendo e aprendendo

"Quanto mais se vive, mais se aprende, e é isso que somos na vida. Somos nada mais nada menos do que Eternos Aprendizes." (Bebum desconhecido no bar)

Olhei para aquele homem que estava a meu lado afogando as mágoas num copo de cachaça, despejando ao mundo toda a sua raiva e sua revolta com o mundo. Quando me viu, começou a conversar, falar da vida dele. Disse que certo momento da vida ele teve uma casa, teve mulher e filhos e que hoje, não tinha ninguem com ele. E lá se foi mais um gole; enquanto ele dizia que teve uma vida boa e que hoje morava na rua por mero descuido ou burrice.
- Costumo ir a bares sombrios. Os pés sujos mais vagabundos, apenas para beber e flertar com o ambiente. Por que faço isso? Simplesmente não sei, é coisa minha mesmo. Mas voltemos -
A mulher o amava, seus filhos eram pequenos quando ele fugiu de casa apenas com uma mochila nas costas com suas roupas. O motivo: Estava cansado da vida familiar.
O que acontece é que ele ficou seis meses fora, e a mulher e os filhos foram com ela. Familia não tinha mais, nem casa. Então o jeito foi aprender a morar nas ruas, nos becos. fazendo cigarros das guimbas de outros, bebendo cachaça e todas as sobras que tinha, além de comer aquilo que era jogado fora por algum sujeito. Esquecido por Deus e por sua familia, tentou arrumar um trabalho, porém não conseguiu; como iria dar algum comprovante de residencia?
Acostumou-se a viver ao léu.
Como um andarilho do mundo desconhecido, com esperança de ter a sua familia de novo, sua mulher e seus filhos, de ter a sua casa, e a sua cama quente ao invés de seu papelão para dormir.
Esperança essa que vi nos olhos lacrimejados do homem enquanto me dizia coisas sobre a sua vida, e a sua esperança de um dia, um dia sequer, ver os seus filhos e a sua mulher.
Foi quando ele me disse algo que levarei para o túmulo, e que não contarei aqui. É como um pacto: O que acontece no bar, fica no bar.
Mas ainda sim, desejo sorte aquele maltrapilho, e que um dia, um dia nesses muitos que ainda hão de vir, ele encontre a sua familia e tenha tudo aquilo que sonha todas as vezes que põe a sua cabeça no chão deitado em cima de jornais.

Ao amigo do bar, o meu abraço.

Marcos "Tinguah" Vinicius / Sd. Silva

domingo, 8 de maio de 2011

Alegria, Alegria! E viva o circo

Vamos beber, comemoremos!
O flamengo ganhou, e o salário mínimo aumentou incríveis quinze reais!

- O que mais me revolta no brasileiro é a mania péssima de esquecer os erros do passado e só olhar para frente, como burros de carga.
E pior, toda vez que eu tento conversar isso com alguém; esse alguém não dá ouvidos, ou simplesmente ouve, presta atenção e depois esquece tudo!
Acho que já é da natureza brasileira ser sub-desenvolvido, sub-nutrido e sub-inteligente. É a única justificativa aceitável para tal caso de burrice e imbecilidade.
Renegam o seu passado, valorizam falsos mártires e seguem a sua vida miserável, ouvindo o barulho do trânsito, o barulho das rádios e o barulho das máquinas a lhes estropiar os ouvidos.
Chegam em casa pelas altas da noite, semi-mortos; como zumbis e ao comer se entopem de informação vazia, a qual engolem com a farinha e a água juntamente com a dose de novela que vem depois para amenizar as catástrofes que foram apresentadas anteriormente pelo “Jornal”.
É o caso do imbecil bem informado.
Como se estivéssemos em um circo, com um domador e um chicote em nossa frente, se obedecermos ele não nos bate.
Mas é claro que existe a resistência, e nós somos a própria.
Aqueles que debatem e procuram nas fontes mais confiáveis possíveis antes de gritar a plenos pulmões que: “Vivemos em um ótimo pais”
Grande parte da inutilidade cultural da sociedade brasileira, e de seus valores capengas e demagogos são pregados pela TV, sim, a grande central de Desinformação generalizada a qual todos – ou pelo menos a maioria – ligam assim que põem os pés na sala de casa. É algo tão automático quanto respirar para algumas pessoas, é só ligar a Televisão e se desligar do mundo ao redor, é simples.
Muitos contestam quando se joga comida fora, atentando pelo desperdício de alimentos com o argumento de que: “Muitas pessoas dariam a vida por um prato desses”

Agora pergunto: “O que você tem feito para essas pessoas famintas comerem?” E aproveito também o espaço para responder também: “Nada ”
Ao invés de fazer algo, você está babando pelos peitos daquela modelo gostosa que vai posar nua na Playboy, ou pensando em comprar aqueles sapatos que combinam com aquela bolsa linda que custa quase um salário mínimo – e cá para nós, bem mínimo.
Parto da premissa de que se você não veio ajudar, nem interfira. O Governo não sabe de nada, o povo se omite e o poder público só age quando a situação passa a interferir no bem estar do mesmo.
É a velha história: Quem sabe, nada faz. E quem não sabe, idem. E parece que conforme o tempo passa, o mundo avança e as pessoas ficam piores.
Antes se lutava por alguma coisa, ainda que um ideal estapafúrdio, mas dava-se a vida por ele. Muitos na Ditadura morreram por um ideal, por algo em que acreditavam, e isso, eu acho nobre.

Hoje em dia, o povo vive sobre os ideais de uma falsa liberdade, e sonhos de vitória de um país já ha muito esquecido por Deus.

Não posso terminar o meu escrito sem uma pergunta que me atormenta desde hoje cedo:

“- Mas, vem cá, você viu o que aconteceu na novela ontem ?”

Marcos “tinguah” Vinícius / Sd. Silva

domingo, 17 de abril de 2011

Não consigo sentir raiva

E morro de raiva disso.
Sei que é uma tremenda incoerência para se começar um texto, é verdade, mas cheguei a essa conclusão.
Queria eu ter aqueles súbitos ataques de raiva de não querer mais olhar para a cara dos outros, ou aqueles dignos de cenas de cinema em que as portas se batem para nunca mais se abrirem...
Comigo isso não acontece.
Bem, na hora do ocorrido, eu devo confessar que sinto raiva, mas depois ela some se vai com o tempo.
Parai para pensar nisso hoje enquanto estava no Orkut de um amigo que não via faz tempo e me deparei com a foto dela; a finada Natália. Sei lá, não sei dizer o que houve comigo, mas a raiva que tinha dela se foi... A pena que tinha dela, ainda tenho; mas a raiva se foi.

Assim, penso da seguinte forma: Para que sentir raiva, se nada muda? Se ainda mudasse, tudo bem, mas continua sempre da mesma forma... Aquela mulher vai continuar a ser a mesma, o cafajeste será sempre o mesmo e você perderá mais tempo odiando do que vivendo. E isso é mal.

Estou vivendo uma nova fase, começando com novos ares e seguindo em frente. Me peguei pensando nela esses dias e até comentei com um amigo meu sobre isso, disse ele que era talvez por eu estar sozinho. Foi uma das mais belas tragédias que já vivi, é fato, mas não deixou de ser bom enquanto durou - acho que é a primeira vez que escrevo coisas boas do que tive com ela... Mas perdoem-me, estou divagando, voltemos... – Foi um misto de emoções, carinho, ternura, amor, tesão, raiva, ódio, amor, e ficava intercalando assim; não nessa ordem, mas enfim, vocês entenderam.

No meu súbito de raiva fiz questão de apagar o telefone dela, os textos dela do computador e isso sem falar na exclusão do MSN também, claro. Esqueci o endereço dela, esqueci como chega na casa dela, os pontos de referência, tudo! A vizinhança dela já não era mais familiar para mim, se eu passasse por lá provavelmente me perderia.

Mas, onde estava? Ah sim, na foto dela que eu vi no Orkut do meu amigo. Então, vi a foto dela lá e não sei por que, me deu saudades dela... Talvez pela amizade que foi junto com o relacionamento, talvez por a gente ter uma química boa – sim, lá também. Não sei, acho que foi pelo rosto dela na foto, parecia o rosto que eu vi quando a conheci, e não o rosto com o qual ela me deixou naquela noite de julho. Noite essa na qual eu fui assaltado também, foi uma história cômica, que talvez um dia contarei aqui...
Acho que estou meio saudosista hoje, só pode.
De súbito na quinta-feira me lembrei de tudo. Telefone, e-mail, pontos de referência e até detalhes mínimos como o nome do perfume que ela usava e a musica que a gente se beijou naquele dia.
Daí, vi a foto por lá e me perguntei: "Porra, será que eu ainda sinto alguma coisa por ela? Não é possível..." –sim, até a minha consciência é desbocada- e sinceramente não soube a resposta. Antes eu diria inúmeros palavrões, iria falar mal dela, e ficaria por isso mesmo, mas hoje foi diferente; e algo me leva a crer que estou confuso. Ela ainda deve estar puta da vida comigo e diga-se, por algo que não fiz, mas vai entender...

Mas eu não, sei lá, acho que aprendi a perdoar.


 

- Se você estiver lendo isso -o que acho difícil- saiba que não sinto raiva, não mais. Aprendi que sentir raiva é mera perda de tempo. As pessoas são diferentes e devemos nos acostumar a isso, ninguém reage da mesma forma nas mesmas situações.
Não lhe desejo nada de mal, pelo contrário. Tudo de bom.
Uma boa vida, bem próspera e com todas as coisas que você gosta tudo bem?

Abraços (ou beijos?)


 

Marcos "Tinguah" Vinícius / Sd. Silva

sexta-feira, 15 de abril de 2011

De manhã

Bem, como a rotina diária da viagem de uma hora e meia dentro de um ônibus não me cansa, eu olho tudo.
Eu apenas observo.

Eu vejo a cidade despertar;
Tal como uma meretriz em fim de noite
No céu ainda jaz o luar
A paisagem e o clima são quase um açoite.

Vejo a luz do cabaré acesa
Mulheres se oferecendo de bandeja
Luz vermelha por natureza
Um outdoor de banda sertaneja

Um menino que fuma crack debaixo do viaduto
Morrendo aos poucos,
Destino de muitos.
Matar ou morrer?
O jeito é vestir luto.

O lugar de becos e vielas
O cinza dos prédios imponentes
Que contrasta com as favelas
Todos pensam ser importantes;
Mas não passam de impotentes.

Um homem com algo na mão
Que não se sabe o que é...
Um homem que dorme no chão
Um homem que quer ser mulher.

E o ônibus vai correndo,
Vai seguindo seu caminho
Penso ser eu a correr ao invés dele
Deixando tudo, seguindo sozinho

Largar de vez essa vida que tinha
Investir em uma nova empreitada
Iniciar uma nova jogada,
E torcer para acha a minha

Minha querida, meu amor, minha paz
Você faz idéia de quanto bem me faz?
Por ti secaria o São Francisco,
Escalaria o Himalaia!
Enfrentando todo o risco.

Tudo isso sonda a minha cabeça,
Dentro do ônibus, indo para a Vila militar
E não importa o que aconteça,
A minha hora Há de Chegar.



 

Para o Celso

Celso, meu querido!
É ótimo saber que tenho mais um leitor, prometo me esforçar pra escrever alguma coisa legal pra ti e contar como vão as coisas, e também para a minha incrível audiência de agora 4 (quatro) leitores.
Achei legal de sua parte se preocupar comigo, apesar da distância que separa essa amizade.
É bom saber que as pessoas ainda se lembram, ou melhor, que meus amigos ainda se recordam de mim. Confesso aqui, desde já a minha displicência para com eles, mas saibam que não é por mal... É apenas por falta de tempo, até porque eu não fico um tempo só sem pensar em vocês.

Bem, eu realmente preciso conversar com meus amigos, até porque, a presença deles me trás paz.
Problemas, Celso, até que tem... Tô um mês sem salário, vi quatro anos de esperança irem pelo ralo, o dinheiro tá curto e o cansaço quase sempre me espanca ao chegar em casa.
Sabe, sobre esses quatro anos que eu citei ai em cima, creio que você já deva saber... Sabe a Yasmin? Então, a própria. Foi a mais bela e trágica estória de amor que já vi e vivenciei. Pelo texto do "Vergonha na cara" já dá pra ter uma base do que ocorreu durante esse tempo. Eu corria atrás que nem um puto, ela me enchia de esperanças, e depois sumia; logo então, cheguei à conclusão de que ela não queria porra nenhuma comigo. Porque há de ser convir que quando alguém gosta, ou sente alguma coisa por outra pessoa, esse alguém corresponde e ela tava deixando a desejar nisso.

Hoje eu tava pensando... Acho que meu destino –se é que destino existe mesmo- é ser mesmo sozinho. Tipo, sei lá, vou me dedicar a ajudar as pessoas ou talvez ao quartel mesmo, porque no amor eu já perdi mesmo antes de jogar.

E quanto ao quartel, nem é aquele "bicho de sete cabeças" que todos dizem... É simples até. Só tem algumas coisinhas que você tem que fazer como: Ordem unida com e sem armamento, andar com a farda limpa, coturno engraxado (de preferência brilhando), prestar continência e cumprir ordens... É quase que um trabalho normal. E pior, eu estou adorando tudo isso! Talvez eu deva ter vocação pra masoquista (muitos dirão isso), mas é uma coisa chamada vocação... Algumas pessoas nascem pra roubar mercados, outras para queimar mendigos... Eu nasci para o exército, é simples!

Como você disse no MSN enquanto eu devia estar dormindo no quartel por falta de dinheiro: "Te conheço pouco e por muito pouco tempo, mas te conheço tempo suficiente pra saber que você é parceiro"
Juro que fiquei com os olhos cheios d'água quando vi as mensagens recebidas Off-line, e estou aqui para dizer que estou digitando com um copo de Brahma do lado, ou seja, de qualquer forma, estamos bebendo juntos e trocando idéias. É incrível o que a internet nos proporciona... Mas, eu quero marcar um dia com meus amigos e beber um pouco, jogar uma conversa fora e rir, até porque nessa vida tudo é brincadeira; Só se leva o que vive.

E se depender de todos aqueles que como você me acompanharam até aqui nesta louca e incrível caminhada... Poderei dizer lá no final, quando tudo tiver passado, que sim.
Vivi.

Celso, você é uma das pessoas que marcaram meu 2009/2010.
Cuide-se, viva, e aproveite tudo ;)


 

Abraços cara

ô/

sábado, 9 de abril de 2011

Oração do Infante

Senhor!
Vós que disseste ao infante:
"Dominai sobre todas as criaturas"
Fazei-me forte em corpo e alma,
Dai-me a graça de saber lutar com lealdade,
E vencer com justiça,
Mas se não merecer a vitória,
Morrer com dignidade.

BRASIL!
Acima de TUDO!


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Vergonha na cara (Desabafo)

"Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
"

(Augusto dos Anjos)


 

Eu ando bem, obrigado.
Nem isso você me pergunta. Morro, ou quase de saudades suas e você faz questão de sumir, desaparecer, com um prazer vil e sádico que me tortura.
Eu não te entendo; e você acha que me entende... É aí que está a falha.
Se querias me ver a míngua, triste e sofrido... Parabéns, conseguiste.
Ainda quero saber o porque de tudo isso, saber o porque me enches de falsas promessas, falsos risos e depois evapora; simplesmente se esvai.
Talvez seja eu, talvez seja você.
Mas o porque de tanta covardia, e um certo ar de masoquismo eu juro que ainda não sei.
Masoquismo sim, porque eu tenho certeza de que você irá se aventurar, e depois quebrar a cara de novo; como já aconteceu diversas vezes anteriormente. Mas, a escolha é sua, claro.
Ah você e a sua péssima mania de viver no inverno...

Você não me quer, sejamos francos.
Simplesmente não se importa com nada, não dá um sinal de preocupação para com a minha pessoa, enquanto que eu já começo a mostrar sinais de cansaço de tanto correr atrás de você.
Não minto quando digo que você foi uma das melhores coisas que já me aconteceram, e nem quando penso em você com uma certa faísca de esperança de te ter do meu lado. Porem é preciso ter um mínimo de amor próprio e de orgulho.

Chego à conclusão de que a mesma coisa que me deixa feliz, é a mesma coisa que me deixa na merda.
Eu juro que tentei, tentei inutilmente seguir, viver a vida que dizem ser bela, mas nada tem sentido. Você me era como uma diretriz, o pote de ouro no final do arco-íris –ou alguma coisa parecida com isso- mas de nada adianta.
Me sinto um cão correndo em círculos atrás do próprio rabo.

Já lhe disse coisas indizíveis, jurei coisas inacreditáveis e fiz promessas que tenho certeza de poder cumprir.
Mas, como diz a canção:
"O 'Pra sempre' sempre acaba"
Acho que já é a hora do meu "pra sempre" acabar.
Afinal, já tenho quase certeza de que para você acabou...

Talvez, se algum dia você disser coisas que eu nunca ouvi, coisas essas que só você sabe dizer.
Ou talvez me fizesse algo.
Uma simples ação pode virar o jogo, e essa ação será total e exclusivamente sua, não me meterei nisso.
Possa vir a mudar as coisas, mas, pelo "andar da carruagem", acho que meus sonhos já outrora castrados, acabam por se tornarem mortos.
Me aperta o coração, minhas mãos tremem ao escrever isso, mas hoje eu partirei.
Vou sumir, tentarei não pensar em você, não discarei teu numero e nem lembrarei de teu sorriso.
Creio que isso é o mais ideal a se fazer, afinal, de nada adianta me prender a você enquanto nem ligas para mim.

"Então diz a verdade, ou me ama agora... Ou me deixa partir. Se não há mesmo nada, me deixa com essa angustia engasgada."

Durante 4 anos da minha vida, eu me lembrei de você.
De todas aquelas coisas que você me disse sentada lá, naquele banco, daquela mesa em frente a Praia do Flamengo:
"Hoje não dá, mas amanhã... Quem sabe?"
Por um momento eu fiquei feliz, juro. Mas com o passar do tempo eu acho melhor ter ouvido qualquer coisa a isso.
Antes o "não" logo de cara, do que a maldita incerteza do talvez.

Faça o seguinte, não precisa me ligar mais... Apague meu numero da sua agenda.
Não mande mensagens carinhosas,
E se puder ainda, nem fale comigo...
Eu sei que irá me doer, te perder seria como arrancar uma parte minha, mas devido às circunstancias, acho que seria o melhor a ser feito.
É melhor que me acostume à idéia de não te ter mais, até porque, creio que para ti, isso não é mais possível.
Apesar de ser a ultima coisa que lhe escrevo, termino aqui como todas as outras demais.

Beijos guria, te amo.
Cuide-se, passe bem e seja feliz...


 

Marcos "Tinguah" Vinicius / Sd. Silva