quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

As conquistas

Quase sempre vem algum amigo meu me dizer que pegou trinta mulheres numa micareta, na balada, ou numa boite dessas da vida, e sinceramente, me pego pensando e aceitando uma condição que antes me era inegável: "O romantismo morreu".
Eu sou meio 'old school' com isso, sei lá, sou daqueles que preferem conhecer as mulheres, me deixar perder por conversas, me deixar conhecer - e conhecê-las também - antes de tomar algum rumo com ela. Antiquado? Sim, eu sei. Mas enfim, sou eu.
Acho que ultimamente as pessoas vem perdendo tanto tempo pensando só em si, e não pensando nos outros, que muitas vezes o peito acaba-se por dilacerar. O fato é: Somos vitimas de nosso próprio egoísmo, sem saber que na maioria das vezes, isso acaba por nos atingir.
Mas, perdoem-me, estou divagando... Voltemos ao tema central.
Sei lá, eu acho que essa etapa do "conhecer" foi pulada, certamente alguém já ficou com vinte mulheres em um dia e não se lembra do nome de pelo menos cinco delas. Eu não, eu sou daqueles que preferem uma conversa sem muitas pretensões no inicio, mas se alguma coisa rola, alguma empatia... Eu arrisco. Não vejo graça em contar pontos com trinta mulheres numa noite, prefiro "me deixar seduzir" por uma conversa marota ao pé do ouvido, conversar sobre coisas comuns e/ou afinidades, beber um bom vinho do que isso... No meu caso a "conquista" , o "conhecer" vale alguma coisa. Não entendo isso como perder tempo, mas sim, como conhecer aquela pessoa que te atrai. E no amor? Romântico, ou romântico incurável, aliás. Rosas e todo o tipo de mimos que alguém pode dar. Mas, carinho e atenção são fundamentais, e digo mais, devem ser recíprocos.
Após ler estas linhas cheguei a conclusão de que...
É, eu realmente nasci no tempo errado.

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