Eu queria poder sangrar pelas ruas
Mostrar toda a minha dor ao mundo.
Eu queria poder ver no escuro da alma das pessoas
Enxergar tudo o que nunca é falado
Queria cobrir o céu de vermelho, com a cor da minha vitalidade
Sangue.
Mostrar tudo aquilo que não é revelado
Todas as ilusões, os monstros do passado
E matar a todos eles, sem exceção
Todos com a minha mão
Esfacelá-los, arrancar-lhes a cabeça
Queria tudo àquilo que é impossível
Que todos se esquecem todos os dias
Queria amar.
Como já diz a frase: “Os brutos também amam”
Queria sentir tudo de novo.
Cair nos braços do ser amado, e esquecer que o mundo existe
Sentir o vento, e achar que posso voar com ele
Toda a liberdade de sonhos e ilusões
Ver o amanhã como uma dádiva, um presente
E perder todas as minhas razões
Quero sonhar com isso
Acordar ao nascer do sol e encher meus pulmões de esperança
E caminhar rumo a uma nova esperança, sem medo de ser feliz
Ver nos olhos de alguém um ar de felicidade
E correr para este alguém, sem perder a vontade
Investir como um louco na roleta russa do amor
E ver se um tiro acerta meu peito
E isso que eu quero, e é isso que eu conseguirei.
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